Igreja da Pampulha

Erguida em 1943, a igreja de São Francisco de Assis, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, é considerada um marco na história da arquitetura brasileira e o primeiro trabalho de expressão do jovem arquiteto Oscar Niemeyer, que veio a se tornar mundialmente famoso com as obras de construção de Brasília. Junto com a Casa do Baile, o Cassino (hoje Museu de Arte da Pampulha) e o Iate Clube, a igreja compõe o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, todos concebidos por Niemeyer.

Marcado por curvas que fazem uma alusão às montanhas de Minas Gerais, o desenho da igreja traz uma sucessão de abóbadas (tetos arredondados): duas principais que cobrem a nave e o santuário, e três secundárias, que envolvem a sacristia e anexos. Na fachada principal, uma marquise reta conduz à torre que emerge na lateral. “Era um protesto que eu levava como arquiteto, de cobrir a igreja da Pampulha de curvas, das curvas mais variadas, essa intenção de contestar a arquitetura retilínea que então predominava”, explicou Niemeyer, anos mais tarde.

Com as formas mais livres presentes neste projeto, Niemeyer aventurou-se pelas qualidades plásticas do concreto armado, revelando seu gosto pelas linhas sinuosas. Pela primeira vez em edificações católicas no Brasil, foram usados traços muito diferentes da tradição religiosa, marcada pelos prédios robustos e imponentes do período colonial.

No início da década de 1940, o modernismo brasileiro encontrou na capital mineira o espaço ideal para, finalmente, chegar à arquitetura, depois de ter florescido na literatura, nas artes plásticas e na música. O visionário Juscelino Kubitschek (1902-1976), então prefeito da cidade, convidou, em 1942, o arquiteto Oscar Niemeyer, para elaborar o projeto de um centro de lazer junto ao lago artificial do novo subúrbio da cidade, a Pampulha. Quando assumiu a Presidência do Brasil (1956-1961), Juscelino deu a Niemeyer a tarefa de projetar Brasília, o que o tornou um dos mais importantes arquitetos do século.

A convite de Niemeyer, artistas importantes participaram da construção da igreja.

Cândido Portinari – O artista plástico é autor do painel externo em azulejo azul e branco, na fachada posterior da igreja, que retrata cenas da vida de são Francisco. Fez também o mural do altar principal e os 14 pequenos quadros que retratam a Via Sacra. Destaca-se o painel em cerâmica que reveste o púlpito, na parede exterior do batistério e no balcão.

Alfredo Ceschiatti – Autor dos painéis em bronze, esculpidos em baixo relevo, no interior do batistério, retratando a expulsão de Adão e Eva do paraíso. Suas esculturas acompanham sempre os grandes trabalhos de Niemeyer e estão presentes no Palácio da Alvorada, na praça dos Três Poderes e na catedral, em Brasília.

Burle Marx – Os jardins da igreja são assinados pelo maior paisagista brasileiro, cujos trabalhos também podem ser vistos no Cassino (hoje Museu de Arte da Pampulha) e na Casa do Baile. Nascido em São Paulo, em 1909, Burle Marx também foi desenhista, pintor e ceramista, entre outras atividades.

Paulo Werneck – Nas laterais da abóbada da nave, encontram-se os mosaicos em azul e branco do pintor, desenhista e ilustrador, que introduziu a técnica de mosaico no Brasil. Feitos em pastilhas, trazem desenho modernista típico da época.

Em 2005, a igreja passou por obras de recuperação e restauração. Também foi criado o projeto de iluminação das fachadas, que valoriza as formas arredondadas da construção.

Fontes: Portal do Governo de Minas Gerais

9 idéias para começar o dia cheio de energia

9 idéias para começar o dia cheio de energia

Do despertar ao caminho para o trabalho, existem formas simples de levantar o astral e ter muito mais disposição pelas próximas horas

Mesmo que a noite tenha sido tranquila e bem dormida, uma dose extra de disposição é sempre bem-vinda para encarar o dia que começa. O melhor momento para colocar mais energia na vida é pela manhã, antes de dar início às tarefas cotidianas. “É um período de menos de uma hora que vale muito para o bem-estar. A mente ainda não se contaminou com os estímulos visuais da cidade, o que torna mais fácil estimular o corpo”, explica a terapeuta corporal Alexandra Borges.

O fisioterapeuta especializado em pilates Daniel D’Attilio lista alguns benefícios conquistados pelos hábitos energizantes matutinos: “O cérebro fica mais desperto e a concentração, mais aguçada. A postura melhora”. Ele conta, ainda, que “todos os alunos da manhã dizem que seus dias são mais produtivos quando iniciados sem pressa e com atenção ao corpo”.

Alexandra e D’Attilio dão nove ideias simples, que não exigem preparo especial ou produção diferente do normal, para começar o dia cheio de energia. Confira:

1. Antes de levantar da cama pela manhã, respire profundamente por alguns minutos. Enquanto isso, pense em cada parte do corpo e na importância que todas têm para o bom funcionamento do conjunto.

2. Espreguice por pelo menos três minutos, ainda deitado na cama. Mexa a cabeça, o pescoço, os quadris, os braços, as pernas e todos os dedos.

3. Durante o banho, faça movimentos lentos e circulares ao passar a esponja ou a bucha ensaboada pelo corpo.

4. Quando acabar o banho, alongue-se ainda dentro do banheiro. É um alongamento simples, de esticar os braços para cima e as pernas para a frente, curvar as costas para a frente e para trás, fazer movimentos circulares com os ombros.

5. Prepare seu café da manhã com calma e coma prestando atenção à mastigação, que deve ser lenta – isso é bom para a saúde mental e ótimo para a digestão.

6. Escove os dentes com calma, fazendo com a escova os movimentos adequados para a limpeza de cada parte da arcada

7. Faça uma caminhada de pelo menos cinco minutos perto de casa. Vale dar voltas no quarteirão ou adiantar parte do trajeto ao trabalho, a ideia não é se exercitar pesadamente.

8. No caminho para o trabalho, ouça músicas que levantem o seu astral. Tanto faz se é rock, pop, pagode, sertanejo, clássico, samba; o importante é deixá-lo feliz.

9. Varie o caminho para o trabalho – as novidades que podem ser vistas deixam os sentidos mais aguçados. Se usar transporte público, caminhe por ruas diferentes até chegar ao ponto ou à estação. Se for de carro, procure rotas alternativas.

Fonte: Saude IG

Horto Florestal Campos do Jordão

Horto Florestal Campos do Jordão

Criado em 1941, o Horto Florestal de Campos do Jordao possui 8,3 mil hectares de área preservada com uma vegetação de araucárias e coníferas. É uma ótima opção para quem quer passar o dia fazendo algo diferente das tradicionais atrações do Centro de Campos do Jordão, o Capivari. Tem churrasqueiras, lagos, bosques, área de ginástica, viveiros de plantas, duchas, capela, ciclovia, restaurante, loja de artesanato e muitas trilhas. Seu relevo montanhoso chega a 2.007 metros de altitude. A vista é ainda mais panorâmica do alto dos 12 metros da torre de madeira.Visite Campos do Jordão.

TRILHAS E CACHOEIRAS DO HORTO FLORESTAL:

Cachoeira da Gargalhada: Plana com 4,5 quilômetros,pode ser percorrida até por quem não tem lá muito preparo físico.

Trilha dos Campos: Íngreme, exige condicionamento em trekking. No final, a 1700 metros de altitude, vê-se a região coberta por araucárias.

Trilha do Rio Sapucaí: Relaxante,o trajeto alterna-se entre campos e matas, acompanhando a correnteza do rio.

Cachoeira da Celestina: Pesada,só deve ser feita por quem está habituado a esforços físicos – e junto com guias especializados. Gastam-se cinco horas para subir os 8,5 quilômetros, a 1.910 metros de altitude.

Trilha das Quatro Pontes:Tranqüila, ótima para crianças, desde que acompanhadas por adulto. Nesta caminhada há pontes pênseis sobre o Rio Sapucaí. Então, cuidado garotada!

 

Fonte: Campos do Jordão

Lagoa da Pampulha

Cartão postal de Belo Horizonte, a Lagoa da Pampulha representa, mundialmente, as propostas de modernidade dos anos 40. Turistas e moradores da capital têm contato com o conjunto de intervenções urbanísticas e construções reveladoras da interação entre a arquitetura, as artes plásticas e o paisagismo de fino gosto. O gênio criador,Oscar Niemeyer marcou profundamente o espaço urbano que se estendeu para além dos limites da cidade projetada e circunscrita ao anel da Avenida do Contorno.

Ao longo dos anos, a Pampulha assumiu sua vocação natural para o turismo e o lazer. A riqueza do complexo arquitetônico atrai milhares de turistas que veem ícones da modernidade nas curvas da Igreja de São Francisco, no Museu de Arte Moderna e na Casa do Baile, construções geradas sob as perspectivas desenvolvimentistas do prefeito da época, Juscelino Kubitschek. O projeto previa a construção de uma série de edifícios em torno de um lago artificial: um cassino, um clube de elite, um salão de danças populares, uma igreja e um hotel, que não foi construído. A obra é projetada como um conjunto em que cada elemento é visto de forma independente e autônoma. Além disso, os edifícios são pensados em estreita relação com o entorno, que fornece a moldura natural e a inspiração para os desenhos e as plantas. O centro do projeto, de acordo com a encomenda, deveria ser o cassino, que foi o primeiro edifício a ser construído.

À arquitetura de Oscar Niemeyer juntam-se a pintura de afrescos e azulejos de Cândido Portinari, as esculturas de Ceschiatti, Zomoiski e José Pedrosa. O painel de Paulo Werneck e o paisagismo de Roberto Burle Marx configuram-se uma das correntes da arquitetura moderna a serviço da beleza plástica.

Na esteira do complexo arquitetônico, incorporou-se o Aeroporto da Pampulha, construído antes mesmo da represa, e mais tarde o Campus da UFMG, a Fundação Zoo-Botânica, os estádios Mineirão e Mineirinho, entre outros.

A Lagoa da Pampulha, com 18 quilômetros de extensão, representa um belo cenário para diversas atividades como: caminhada, ciclismo, competições internacionais, queima de fogos.

Fonte: Portal Belo Horizonte

Museu de Arte da Pampulha

O Museu de Arte da Pampulha (MAP), em Belo Horizonte, é o principal centro de divulgação de arte contemporânea em Minas Gerais e uma das referências do setor no Brasil. Em seu acervo de mais de 900 obras, estão quadros de Cândido Portinari, Alberto da Veiga Guignard, Di Cavalcanti, Amilcar de Castro e Tomie Ohtake. Além de pinturas, compõem o acervo fotografias, objetos tridimensionais, gravuras, desenhos, material audiovisual e documentos.

Todo o edifício é circundado pelos jardins do paisagista Burle Marx. Logo na entrada, está a monumental escultura em bronze, intitulada Nu, de August Zamoiski. No jardim interno, mais duas estátuas decoram o ambiente: Abraço, de Alfredo Ceschiatti, e Sem Nome, de José Alves Pedrosa. Próximo à lagoa, fica a obra A Porta, de Amilcar de Castro.

O prédio onde hoje está instalado o MAP foi o primeiro projeto do arquiteto Oscar Niemeyer a ficar pronto no Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Em 1942, o então prefeito da capital mineira Juscelino Kubitschek convidou Niemeyer para desenvolver quatro edificações para a região: a igreja de São Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Iate Clube e o Cassino, hoje o prédio do museu. Obra representativa da arquitetura moderna, o prédio foi fechado em 1946, quando houve a proibição do jogo no Brasil. Chamado de Palácio de Cristal, por causa dos espelhos de cristal que revestem a parede do edifício, tornou-se MAP em 1957.

O local apresenta uma composição de espaços livres e cenográficos, o uso de perspectivas nas paredes espelhadas e um original jogo de curvas e rampas, segundo especialistas. Niemeyer descreve desta forma seu trabalho no Cassino: “Fiz o projeto em uma noite. Quando funcionava como cassino, cumpria bem suas finalidades, com seus mármores, suas colunas de aço inoxidável, e a burguesia a se exibir, elegante, pelas suas rampas”.

O desenho tem concepção inspirada no trabalho do arquiteto francês Le Corbusier, que esteve no Brasil na década anterior para a construção do prédio do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro, considerado o primeiro exemplar da arquitetura modernista no Brasil. O jovem Niemeyer trabalhou com ele no projeto carioca. Para o arquiteto mineiro Sylvio Podestá, entre as obras da Pampulha, o prédio do Cassino é a “obra máxima, pois não traz, como quase todas as outras, os conceitos que a datam como de época”.

O MAP não possui exposição permanente. O motivo é a arquitetura do prédio. Suas paredes de vidros não permitem que obras de arte fiquem expostas nas salas. A ação do sol poderia danificar telas e esculturas. Toda exposição promovida pelo MAP requer um trabalho de mudança da estrutura das salas, como a colocação de paredes falsas para bloquear a passagem da luz externa. O museu expõe uma seleção de seu acervo uma vez por ano, de acordo com o calendário de mostras temporárias.

Fonte: Portal do Governo de Minas Gerais