Sampa

São Paulo conquista o prêmio melhor destino do Brasil

São Paulo conquista o prêmio melhor destino do Brasil

A Cidade de São Paulo, diversificado e imponente centro financeiro e cultural do país, foi eleito o melhor destino do Brasil pelo site de viagens TripAdvisor, conquistando o prêmio Travelers’ Choice Destinos 2014 com a preferência da maioria dos visitantes estrangeiros e até mesmo dos próprios brasileiros.

Shows no Espaço das Américas em Sampa

Shows no Espaço das Américas em Sampa

Tá em São Paulo, e quer se divertir? Então confira alguns shows que vão rolar no Espaço das Américas.

Brasil Game Show

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A Brasil Game Show (BGS), Maior Feira de Jogos Eletrônicos da América Latina, conta com a presença das maiores empresas de games do mundo.

História de São Paulo

História de São Paulo

Atualizado em 18.02.14
Autor: Leandro Sampaio

Os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega subiram a Serra do Mar, nos idos de 1553, a fim de buscar um local seguro para se instalar e catequizar os índios. Ao atingir o planalto de Piratininga, encontraram o ponto ideal. Tinha “ares frios e temperados como os de Espanha” e “uma terra mui sadia, fresca e de boas águas”.

Os religiosos construíram um colégio numa pequena colina, próxima aos rios Tamanduateí e Anhangabaú, onde celebraram uma missa. Era o dia 25 de janeiro de 1554, data que marca o aniversário de São Paulo. Quase cinco séculos depois, o povoado de Piratininga se transformou numa cidade de 11 milhões de habitantes. Daqueles tempos, restam apenas as fundações da construção feita pelos padres e índios no Pateo do Collegio.

Piratininga demorou 157 anos para se tornar uma cidade chamada São Paulo, decisão ratificada pelo rei de Portugal. Nessa época, São Paulo ainda era o ponto de partida das bandeiras, expedições que cortavam o interior do Brasil. Tinham como objetivos a busca de minerais preciosos e o aprisionamento de índios para trabalhar como escravos nas minas e lavouras.

Em 1815, a cidade se transformou em capital da Província de São Paulo. Mas somente doze anos depois ganharia sua primeira faculdade, de Direito, no Largo São Francisco. A partir de então, São Paulo se tornou um núcleo intelectual e político do país. Mas apenas se tornaria um importante centro econômico com a expansão da cafeicultura no final do século XIX. Imigrantes chegaram dos quatro cantos do mundo para trabalhar nas lavouras e, mais tarde, no crescente parque industrial da cidade. Mais da metade dos habitantes da cidade, em meados da década de 1890, era formada por imigrantes.

No início dos anos 1930, a elite do Estado de São Paulo entrou em choque com o governo federal. O resultado foi a Revolução Constitucionalista de 1932, que estourou no dia 9 de julho (hoje feriado estadual). Os combates duraram três semanas e São Paulo saiu derrotado. O Estado ficou isolado no cenário político, mas não evitou o florescimento de instituições educacionais. Em 1935 foi criada a Universidade de São Paulo, que mais tarde receberia professores como o antropólogo francês Lévi-Strauss.

Na década de 1940, São Paulo também ganhou importantes intervenções urbanísticas, principalmente no setor viário. A indústria se tornou o principal motor econômico da cidade. A necessidade de mais mão-de-obra nessas duas frentes trouxe brasileiros de vários Estados, principalmente do nordeste do país.

Na década de 1970, o setor de serviços ganhou maior destaque na economia paulistana. As indústrias migraram para municípios da Grande São Paulo, como o chamado ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema). Hoje, a capital paulista é o centro financeiro da América Latina e por isso ainda recebe de braços abertos brasileiros e estrangeiros que trabalham e vivem na cidade de São Paulo, em um ambiente de tolerância e respeito à diversidade de credos, etnias, orientações sexuais e tribos.
Fonte: Cidade de São Paulo

Casa das Rosas

Casa das Rosas

No coração de São Paulo, a Casa das Rosas permanece como um marco da arquitetura de 1930, aberta ao público, oferece um local de celebração da poesia, da literatura e das artes em geral. Vale a pena explorar seus sentidos participando de palestras, cursos, exposições sentindo o perfume das rosas do jardim do casarão.

A construção foi conduzida pelo renomado arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, que desenhou sua casa em meio às casas dos grandes barões do café. Seus herdeiros viveram ali até os anos 80, quando a Avenida Paulista já não era mais a mesma; cheia de bancos, prédios comerciais e o grande fluxo de carros e pessoas.

Ameaçada de demolição, a mansão foi preservada em uma ação inédita no Brasil. No centenário da Av. Paulista, a casa foi inaugurada como Centro Cultural após reforma. Em 2004, o Espaço passou a oferecer à população de São Paulo cursos, oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, lançamentos de livros, apresentações literárias e musicais, saraus, peças de teatro, exposições ligadas à literatura, etc.

A resposta da população tem sido surpreendente. Das cerca de 8o mil pessoas que visitam a Casa das Rosas anualmente, a grande maioria é composta por frequentadores dos seus cursos e eventos literários. Sucedem-se os relatos de pessoas das mais variadas formações, idades e nível social que se iniciaram na literatura por meio dos trabalhos na Casa das Rosas.

A maioria das pessoas acha que por ter portões que ficam fechados, é uma casa que mora alguém. Mas é só abrir, entrar e aproveitar um dos centros culturais de Sampa.

Texto: Renato Sostena