Conheça os segredos de Olinda
A magia é olindense.
Além de mágica, Olinda também é sagrada e profana, ao mesmo tempo. Lá, a religiosidade e o carnaval quase que são uma coisa só. E talvez essa seja mesmo a forma como deve ser. Afinal, ninguém é só carne ou só espírito.
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Fundada em 1535, Olinda é uma das mais antigas cidades brasileiras. O lugar é famoso por conta de sua beleza extasiante e centenária. Há um mito popular que dá conta de expressar essa afirmação, já que o nome “Olinda” teria vindo da exclamação do fidalgo português Duarte Coelho, primeiro donatário da capitania de Pernambuco: “– Oh, linda situação para se construir uma vila!”. Ninguém sabe se essa história é verdadeira. Quanto à beleza, os olhos dos visitantes se encarregarão de confirmá-la.
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A cidade já foi capital de Pernambuco. Hoje ela é considerada como Patrimônio da Humanidade. Como é possível perceber, Olinda não cabe dentro de si. Ela pertence ao mundo inteiro.
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A arquitetura
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Quem olha de longe para as ladeiras de Olinda, consegue ver fachadas multicoloridas dos casarões do século XVIII e XIX. O turista, quando olha de perto, passeando pelas ruas de pedra, é transportado para outra época.
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A arquitetura barroca caracteriza a paisagem da cidade e ajuda a contar a trajetória do lugar e de seu povo. Parece cenário de uma produção de época do cinema, mas não é nada disso. É de verdade. Dá pra sentir o cheiro. Dá pra encostar nas paredes. Dá para entrar nos casarões e ir parar dentro da história que nos formou como nação. Olinda tem esse poder.
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As festas da cidade
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Três meses antes do carnaval, os olindenses vão às ruas nas noites de sexta, sábado e domingo para ensaiar as marchinhas que serão cantadas nos dias da festa da carne. Porém, antes, durante o início do anoitecer, os sinos das igrejas tocam marcando seis da tarde. O ponto de partida para os ensaios da festa carnal é o badalar sacro. No fim é tudo uma coisa só. Em Olinda, o sobe e desce ladeira também é sobre ser gente, que erra e acerta, e ambas as coisas são vividas com música.
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Ao longo do ano, os fins de semana na cidade são marcados por festas, eventos culturais, restaurantes, maracatus e apresentações de frevo pelas ruas.
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Os grandes Bonecos de Olinda também desfilam pelas ladeiras balançando seus ombros e sacolejando seus braços. São bonecos, como se sabe, não são pessoas de verdade. A não ser que você resolva encará-los e olhar bem fundo nos seus olhos quando olham para sua direção…
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Por do sol com queijo coalho
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Passear pela cidade de Olinda é aguçar todos os sentidos, ou até misturá-los e confundi-los. No Alto da Sé existe uma vista privilegiada para que turistas possam contemplar um magnífico por do sol que se repete diariamente, mas nunca do mesmo jeito.
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Neste mesmo local, há muitas barraquinhas montadas, muito por conta do pátio da Catedral que também está próxima. Degustar o queijo coalho vendido ali é uma experiência gastronômica preciosa. É também uma experiência sinestésica experimentar esse sabor olindense a cada instante enquanto o sol desce pelo céu, fazendo terminar mais um dia.
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A Catedral ali perto pode ser visitada. Seus altares folheados a ouro, seus azulejos portugueses e o túmulo de D. Helder Câmara, todos esses elementos reunidos num só lugar de fé, história e cultura. Nada em Olinda é uma coisa só.
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A essencial cultural
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Quando não é carnaval, os Bonecos de Olinda podem ser vistos no lindo Mercado Eufrásio Barbosa, que fica no Largo do Varadouro. O lugar é uma construção do século XVII e emana por entre seus espaços o que o povo do nordeste consegue produzir de simbólico e sentimental através de suas mãos, basicamente a essência do que chamamos de cultura.
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Nesse mesmo lugar, há um teatro e um centro folclórico, ambos com uma agenda de apresentações, exposições e debates sobre todos os aspectos culturais e suas influencias na cidade e na vida das pessoas.
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Quando ir
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Em Olinda, o tempo mais seco vai de setembro até março. Já no inverno, principalmente entre junho e julho, é quando mais chove. Por lá, a alta temporada é fevereiro, quando acontece o carnaval.
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Como chegar
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Olinda está apenas a 6km de Recife e a 12km do aeroporto mais próximo. O acesso de outras capitais do Nordeste se dá pela BR101, seguindo depois pela Av. Agamenon Magalhães, entre Recife e Olinda.
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Onde ficar
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Duas das melhores opções de hospedagem são o Bristol Recife Hotel & Convention, para quem quer de fato economizar sem abrir mão de conforto. E também o Bristol Recife Suites & Convention, para quem está disposto a pagar um pouco mais e desfrutar de um alto nível de aconchego, espaço e requinte.
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Conheça Olinda!
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