Em meados da década de 30, Ribeirão Preto, interior de São Paulo, diversificava suas atividades e já mostrava vigor após o crash da Bolsa de Nova York, em 1929, que tirara poder político, mas não o charme da capital do café. Um imponente prédio, o Edifício Diederichsen, um dos principais do interior do Brasil, estava sendo construído no coração da cidade. Antes da inauguração oficial deste marco arquitetônico de Ribeirão, em 1937, um misto de bar com chopperia abria sua portas no térreo do edifício em acabamento, no dia 29 de agosto de 1936, sem grande alvoroço, bem na esquina das tradicionais ruas Álvares Cabral com General Osório.
Nascia naquele momento o Pinguim, uma marca fadada a fazer sucesso e hoje associada em todo o Brasil, e em muitos países, com a arte de se tirar e beber um bom chopp. Aos poucos, o Pinguim foi crescendo e tornando-se conhecido pela qualidade do líquido servido, pelo bom atendimento, por seus pratos especiais, por lendas e pelos personagens que o freqüentavam e ainda o freqüentam. Administrado inicialmente por Clementino, conhecido como Alemão, já em 1943 a chopperia passou para o comando do sr. Nicola de Miranda, que ficou cerca de 20 anos à frente da casa, passando depois o bastão para Albano Celini.
Desde o início, muitos mitos já cercavam o Pinguim, o novo ponto turístico da cidade, que recebia desde artistas e esportistas a políticos e presidentes da República. A marca ampliou seus horizontes passando a ser conhecida também no exterior, difundindo a famosa história do “chopeduto” que ligava a casa até a cervejaria localizada a algumas quadras. Em 1977, nascia a segunda casa, o Pinguim II, localizado na esquina em frente, bem ao lado do majestoso Theatro Pedro II, no chamado “Quarteirão Paulista”.
Em 1984, o Grupo que administra o Pinguim até hoje, com atuação no Brasil e no exterior, comprou as duas chopperias e adotou um modelo mais profissional de gestão. A casa firmou-se também como restaurante e consolidou sua fama como uma das chopperias mais famosas do Brasil, bem como o grande embaixador de Ribeirão Preto para o país e o mundo. Na segunda metade dos anos 90, o Pinguim alçou novos vôos e inaugurou, em 1997, sua unidade no RibeirãoShopping e, em 1999, a casa no Santa Úrsula Shopping, ambas em Ribeirão Preto.
As mudanças não pararam por aí. O Pinguim reformou sua antiga unidade II em 2001, dando a ela os ares das décadas de 30 e 40. Já o Pinguim I, o original, passou por obras em 2002 e foi reaberto em 2003 como Empório, um misto de loja e bar, comercializando desde então centenas de diferentes produtos, entre roupas, presentes, jogos e objetos de decoração, todos com a marca Pinguim. O cliente também ganhou a opção de levar a chopperia para sua casa, festa ou evento através Pingüim Fest, um serviço dinâmico e personalizado.
Expandir para fora de Ribeirão Preto era um antigo sonho. E bons sonhos sempre têm belos horizontes em perspectiva! Foi assim que, no primeiro semestre de 2006, o Pingüim inaugurou uma unidade na vigorosa e charmosa capital mineira, região do tradicional bairro da Savassi, na rua Grão Mogol. A casa logo se transformou em referência em Belo Horizonte, atraindo diariamente centenas de clientes interessados na qualidade do chopp, no cardápio diferenciado, no atendimento exclusivo e no ambiente sofisticado.
Com mais de sete décadas de história, o Pinguim atualmente recebe cerca de 1,5 milhão de clientes por ano e vende neste período aproximadamente 4 milhões de tulipas de chopp. Ontem, hoje e amanhã. O Pinguim continua fazendo verão, agora não somente em Ribeirão Preto, mas também em Belo Horizonte, habitando a memória e o coração de seus clientes.
Fonte: Gov de SP