História de São Paulo

História de São Paulo

Atualizado em 18.02.14
Autor: Leandro Sampaio

Os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega subiram a Serra do Mar, nos idos de 1553, a fim de buscar um local seguro para se instalar e catequizar os índios. Ao atingir o planalto de Piratininga, encontraram o ponto ideal. Tinha “ares frios e temperados como os de Espanha” e “uma terra mui sadia, fresca e de boas águas”.

Os religiosos construíram um colégio numa pequena colina, próxima aos rios Tamanduateí e Anhangabaú, onde celebraram uma missa. Era o dia 25 de janeiro de 1554, data que marca o aniversário de São Paulo. Quase cinco séculos depois, o povoado de Piratininga se transformou numa cidade de 11 milhões de habitantes. Daqueles tempos, restam apenas as fundações da construção feita pelos padres e índios no Pateo do Collegio.

Piratininga demorou 157 anos para se tornar uma cidade chamada São Paulo, decisão ratificada pelo rei de Portugal. Nessa época, São Paulo ainda era o ponto de partida das bandeiras, expedições que cortavam o interior do Brasil. Tinham como objetivos a busca de minerais preciosos e o aprisionamento de índios para trabalhar como escravos nas minas e lavouras.

Em 1815, a cidade se transformou em capital da Província de São Paulo. Mas somente doze anos depois ganharia sua primeira faculdade, de Direito, no Largo São Francisco. A partir de então, São Paulo se tornou um núcleo intelectual e político do país. Mas apenas se tornaria um importante centro econômico com a expansão da cafeicultura no final do século XIX. Imigrantes chegaram dos quatro cantos do mundo para trabalhar nas lavouras e, mais tarde, no crescente parque industrial da cidade. Mais da metade dos habitantes da cidade, em meados da década de 1890, era formada por imigrantes.

No início dos anos 1930, a elite do Estado de São Paulo entrou em choque com o governo federal. O resultado foi a Revolução Constitucionalista de 1932, que estourou no dia 9 de julho (hoje feriado estadual). Os combates duraram três semanas e São Paulo saiu derrotado. O Estado ficou isolado no cenário político, mas não evitou o florescimento de instituições educacionais. Em 1935 foi criada a Universidade de São Paulo, que mais tarde receberia professores como o antropólogo francês Lévi-Strauss.

Na década de 1940, São Paulo também ganhou importantes intervenções urbanísticas, principalmente no setor viário. A indústria se tornou o principal motor econômico da cidade. A necessidade de mais mão-de-obra nessas duas frentes trouxe brasileiros de vários Estados, principalmente do nordeste do país.

Na década de 1970, o setor de serviços ganhou maior destaque na economia paulistana. As indústrias migraram para municípios da Grande São Paulo, como o chamado ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema). Hoje, a capital paulista é o centro financeiro da América Latina e por isso ainda recebe de braços abertos brasileiros e estrangeiros que trabalham e vivem na cidade de São Paulo, em um ambiente de tolerância e respeito à diversidade de credos, etnias, orientações sexuais e tribos.
Fonte: Cidade de São Paulo

Conceição da Barra

O desfrute de suas águas mornas

 

Conceição da Barra é privilegiada por suas praias de águas mornas, sua natureza, dunas, muito verde, áreas de proteção ambiental, cultura e história.
É um dos mais antigos municípios do Espírito Santo, e como todo núcleo primitivo, nasceu em razão de seu porto. Foi fundada em 1554, quando os portugueses organizaram expedições para afastarem os índios das circunvizinhanças de Vila Velha, local onde se estabelecera o donatário Vasco Fernandes Coutinho.
Com quatro áreas de proteção ambiental, o município tem grande potencial para o ecoturismo. Possui diversas trilhas para passeios a pé, a cavalo ou bicicleta. Como a trilha na Flona do Rio Preto. Passeios de Canoa pelo Rio Itaúnas, com direito a história de pescadores locais, belas paisagens da região e a diversidade de fauna e flora e passeio de Chalana pelo Rio Cricaré na APA de Conceição da Barra. Além da visita ao Sitio do Angelim e sua farinheira artesanal.
Suas praias têm características marcantes. A Praia da Barra emoldura todo o centro da cidade. Suas águas são mornas em qualquer época do ano, formando na vazante da maré, pequenas piscinas rasas e claras. Na orla marítima, quiosques se escondem entre os coqueiros, e a vegetação de restinga ao longo do calçadão. A Praia do Farol possui areia de granulação fina e água com mudanças de temperatura, devido à proximidade do Rio, ainda sua principal atração é a pesca. A Praia da Guaxindiba praia também tem na pesca sua principal atividade turística, onde predominam o robalo e a pescadinha.

Texto: Portal EcoViagens

Casa da Xilogravura

Casa da Xilogravura

A Casa da Xilogravura é uma grande atração cultural para os que visitam a estância. O único museu no Brasil dedicado a essa técnica reúne em suas 20 salas mais de 5 mil obras de 400 artistas, entre Oswaldo Goeldi, Lasar Segall, Tarsilla do Amaral, Lívio Abramo, Marcello Grasmann, Maria Bonomi, Regina Katz e tantos outros.

A arte milenar que constitui em figuras impressas em papel, utilizando matrizes de madeira, ganhou notoriedade na China antiga, quando esta começou a produzir seus primeiros livros; passando pelo Japão, usada para a confecção de seus talismãs e na Europa foi utilizada para ilustrar os livros. No entanto, ainda é empregada nos cordéis nordestinos, por ser uma técnica barata e muito eficiente.

A Casa da Xilogravura ou Museu da Xilogravura foi inaugurada em 1987, pelo professor da Escola de Comunicação e Artes (ECA-USP), Antônio Fernando Costella que é um amante dessa arte e também um xilógrafo, que fez do museu a extensão de sua casa, já que suas obras já não cabiam mais na mesma.

O Museu, particular, porém aberto a visitação, está instalado no antigo prédio do Mosteiro de São João (Irmãs Beneditinas), construído em 1928, em frente à Igreja N. Srª da Saúde. O espaço também é a sede da Editora Mantiqueira, que tem a renda com a venda de seus livros destinada aos custos e manutenção da Casa. O ícone da editora é o cão Chiquinho, que pertenceu a Costella conheceu e se tornou personagem de muitas de suas histórias contadas através dos livros e que está sepultado no jardim do local.

Neste passeio, além das obras, o público poderá conhecer um atelier xilográfico, bem como a biblioteca com materiais que explicam mais sobre essa técnica e arte e também conferir as lembranças, artesanatos e materiais para aventurar nesta arte, na lojinha do museu.

 

Mais Informações
Endereço: Rua Eduardo Moreira Cruz, 295 – Jaguaribe
Horário: Aberto de 5ª a 2ª feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h
Telefone: (12) 3662-1832

 

Fonte: Site de Campos do Jordão

Chocolate Quente No final de semana

Chocolate Quente No final de semana

Com esse friozinho que anda fazendo nada melhor do que tomar um chocolate quente e se enfiar embaixo do edredom.

Uma boa pedida é escolher um filminho ou um bom livro e aproveitar.

Separamos uma receita bem rápida e fácil pra você fazer na sua casa, confira:

 

Ingredientes

 

1 litro de leite desnatado
1 lata de leite condensado
4 colheres de sopa de chocolate em pó
2 colheres de sopa de amido de milho
canela em pó para polvilhar

 

Preparo

 

Bater todos os ingredientes no liquidificador ( menos a canela)
Levar ao fogo em temperatura média até o líquido ferver engrossar
Servir em xícaras, polvilhar com canela
Para um sabor especial pode se colocar chantili sobre a xícara de chocolate

 

Pronto! Agora é só aproveitar o friozinho em grande estilo

 

Fonte: Tudo Gostoso

Romaria reúne 500 mil fiéis à padroeira do ES

Romaria reúne 500 mil fiéis à padroeira do ES

Um mar de fiéis cobriu boa parte da Avenida Lindenberg na noite deste sábado (26), durante a tradicional Romaria dos Homens. De acordo com a organização da Festa da Penha, cerca de 500 mil romeiros participaram do ato de fé, mas o número ainda não foi fechado pela Polícia Militar.

Ao todo, foram 14 quilômetros percorridos da Catedral de Vitória, na capital, até a Prainha, em Vila Velha. Sob o som dos hinos religiosos e as luzes vindas das velas carregadas pelos fiéis, a imagem de Nossa Senhora da Penha, padroeira do estado, emocionou e encantou os milhares de devotos. O sexto dia do oitavário da Penha foi encerrado com uma celebração eucarística.
Os romeiros saíram da Catedral Metropolitana de Vitória, na Cidade Alta, por volta das 19h30, e seguiram até a Prainha, em Vila Velha. Ao longo dos 14 quilômetros, os fiéis caminharam com velas acesas e em oração. A todo momento, as velas eram levantadas em homenagem à santa.

Embora nomeada Romaria dos Homens, a presença de muitas famílias chamou a atenção dos fiéis. Homens, mulheres, idosos e muitas crianças demonstraram devoção entoando hinos religiosos e bradando o nome da padroeira. Apegados a terços, quadros e imagens, os romeiros clamaram por Nossa Senhora e agradeceram pelas tantas graças alcançadas.

No meio da multidão, muitas pessoas vestiam camisas iguais para identificar de onde vieram ou a que grupo pertencem. Curiosamente, o bombeiro hidráulico Orlando Soncini viu nesse “costume” uma chance de se solidarizar com os mais necessitados. Há três anos, ele troca camisetas da romaria por doações de alimentos. “Sempre fiz essa romaria e via as pessoas com camisas iguais, mas nunca consegui uma pra mim. Então tive a ideia de fazer uma e distribuir para os amigos. Há três anos, comecei a entregar as camisas e pedir em troca uma doação de alimentos”, explicou.

As doações, segundo Orlando, serão entregues na Basílica de Santo Antônio, em Vitória, e depois distribuídas aos mais necessitados. Para ele, a atitude vem da vontade de fazer o bem. “Goste de ajudar. Venho na romaria não para rezar só por mim, mas por todos que precisam”, disse.
Uma celebração eucarística presidida por Dom Giovanne D’Anielo, Núncio Apostólico do Brasil, na Prainha, em Vila Velha, encerrou a peregrinação.

Histórias de fé

Representando as milhares de famílias que participaram da romaria, o casal Ari Martins e Selma Almeida levou os filhos Rodolfo e Rafael, de 8 e 5 anos. Selma contou que levar as crianças é uma forma de proporcionar o contato com a fé e dar a eles os ensinamentos religiosos desde pequenos.

Além disso, ela acredita que a vida de Rodolfo é uma graça concedida por Nossa Senhora da Penha. “Ele nasceu com uma doença que o deixa com baixa imunidade e precisou ficar isolado na Utin. A médica disse que ele não sobreviveria, então prometi que se ele se curasse, eu acenderia uma vela do tamanho dele todos os anos. Trago ele na romaria para que saiba como a padroeira é importante na história da nossa família”, contou.

Outro exemplo de fé é o da aposentada Glória Bravin Rossi, de 83 anos, que acompanhou a passagem da romaria sentada na calçada. Ela garantiu que vários são os motivos que a levam a agradecer à padroeira, mas que um é lembrado com um carinho especial. “Meu neto era viciado em drogas. Pedi à santa que intercedesse por ele e ela me atendeu, graças a Deus. Agora, faço doações a uma casa que cuida de dependentes químicos, para que outras pessoas também possam ser libertadas do vício”, disse.

Com os olhos marejados diante da imagem da padroeira, a aposentada Zuleica Carvalho, de 66 anos, contou que há muitos anos nem poderia imaginar estar presente na romaria. “Fui brincar no trilho do trem e quebrei a perna. Naquela época, não tinha a medicina como é hoje. O médico disse que eu teria que amputar a perna. Minha vó decidiu não me levar mais ao médico, e veio até o Convento para fazer uma promessa. Passei a ser medicada com remédio caseiro e fui curada. Chegaram a dizer que eu nunca mais andaria, e agora olha eu aqui, andando tudo isso”, emocionou-se a devota.

Texto e Imagens Portal G1 Globo