Destino

Fonte Andrade Junior

Fonte Andrade Junior

 

A Fonte Andrade Junior está situada as margens do lago de água sulfurosa da Estância do Parque do Barreiro na cidade de Araxá, de onde também é extraída a lama destinada aos banhos medicinais do parque, sendo parte integrante do Complexo Hidrotermal e Hoteleiro do Barreiro. O edifício em concreto armado abriga dois pavilhões cobertos por uma laje curva sustentada por pilares revestidos em mármore travertino. Os pavilhões, um em cada extremidade, possuem fechamento em vidro com esquadrias de ferro fixas e abertas na parte mais alta de maneira a oferecer proteção aos ventos dominantes. Neles estão localizados os oito bebedouros com água mineiralizada possuindo também uma vitrine para a exposição dos fósseis encontrados na região durante as escavações das obras do complexo. Desse fato partiu os motivos desenhados nos azulejos das rampas de acesso aos bebedouros e da paginação de piso em pedra portuguesa preta e branca, ambos com desenhos de animais pré-históricos.

Construção: Sua estrutura é em concreto armado com fechamento em vidro e caixilharia metálica nos pavilhões. Estes têm revestimento em azulejo assim como nos bancos em concreto situados fora da cobertura. O topo da laje que originalmente era revestido em mármore travertino, assim como os pilares, hoje tem revestimento com pastilhas retangulares na cor verde. Os pilares continuam com o revestimento em mármore.
Contexto: A Fonte Andrade Junior está situada no Complexo Hidrotermal e Hoteleiro do Barreiro, as margens do lago de água sulfurosa, que pelo conjunto paisagístico projetado por Burle Marx, integra as linhas modernas da fonte as edificações neoclássicas vizinhas.

Fonte: Arqmoderna UFU

 

Parque Estadual de Itaúnas

Parque Estadual de Itaúnas

Para quem ainda está em dúvida sobre o que fazer nas férias de janeiro, o Espírito Santo oferece várias alternativas para o ecoturismo. Dentre as escolhas mais divertidas para toda a família, estão os parques do Estaduais, administrados pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Com uma rica biodiversidade e paisagens diversificadas, os locais oferecem, além de paisagens que são cartões-postais do Estado, atividades como trilhas ecológicas e banhos de cachoeira. E acabam se tornando um local de apreciação para todas as pessoas que gostam do contato com a natureza.

O Parque Estadual (PE) é uma categoria de Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral, que se destaca pela grande beleza cênica e relevância ecológia. Os parques são criados com a finalidade de preservar a fauna e flora nativas, os recursos hídricos, as formações geológicas, os valores culturais, históricos e arqueológicos, além de promover estudos e pesquisas científicas, educação, interpretação ambiental e turismo ecológico. Atualmente, o Estado possui cinco parques abertos à visitação, todos com infraestrutura adequada para receber turistas de todas as idades.

No Parque Estadual da Pedra Azul (Pepaz), em Domingos Martins, os frequentadores podem curtir a beleza dos mirantes, de onde podem avistar a formação rochosa que dá nome à unidade, que é um dos pontos mais famosos do Espírito Santo.

Em Conceição da Barra, o Parque Estadual de Itaúnas (PEI) tem como atração principal as dunas e praias, que atraem turistas de todo o País. Também há a Trilha do Pescador, que é um caminho feito em uma área de restinga em regeneração. O destino desse passeio é o mar, onde há um local com os barcos utilizados pelos moradores da região.

Quem optar pelo interior pode visitar o Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça (PECF), em Alegre. Há no local uma queda d’água de 144 metros de altura onde é possível nadar. A Trilha das Abelhas está entre as mais visitadas.

Já o Parque Estadual Paulo César Vinha (PEPCV), em Guarapari, tem a Lagoa de Caraís como destaque. Suas águas são avermelhadas e sua localização é próxima à praia. Outros atrativos são as Trilhas da Clusia e a da Restinga.

Vale ressaltar que somente o Parque de IItaúnas estará aberto neste sábado (31) e domingo (01). Nos Parques da Pedra Azul (Pepaz), Paulo César Vinha (PECV), Cachoeira da Fumaça (PECF) e Forno Grande (PEFG) não haverá atendimento ao público no final de semana. A partir da próxima segunda-feira (02), eles vão abrir normalmente, das 08 às 17 horas. No site do Iema (www.meioambiente.es.gov.br), foram divulgadas as regras para o Réveillon no Parque de Itaúnas. Os visitantes devem ficar atentos.
Fonte: ES GOV

Igreja da Pampulha

Erguida em 1943, a igreja de São Francisco de Assis, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, é considerada um marco na história da arquitetura brasileira e o primeiro trabalho de expressão do jovem arquiteto Oscar Niemeyer, que veio a se tornar mundialmente famoso com as obras de construção de Brasília. Junto com a Casa do Baile, o Cassino (hoje Museu de Arte da Pampulha) e o Iate Clube, a igreja compõe o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, todos concebidos por Niemeyer.

Marcado por curvas que fazem uma alusão às montanhas de Minas Gerais, o desenho da igreja traz uma sucessão de abóbadas (tetos arredondados): duas principais que cobrem a nave e o santuário, e três secundárias, que envolvem a sacristia e anexos. Na fachada principal, uma marquise reta conduz à torre que emerge na lateral. “Era um protesto que eu levava como arquiteto, de cobrir a igreja da Pampulha de curvas, das curvas mais variadas, essa intenção de contestar a arquitetura retilínea que então predominava”, explicou Niemeyer, anos mais tarde.

Com as formas mais livres presentes neste projeto, Niemeyer aventurou-se pelas qualidades plásticas do concreto armado, revelando seu gosto pelas linhas sinuosas. Pela primeira vez em edificações católicas no Brasil, foram usados traços muito diferentes da tradição religiosa, marcada pelos prédios robustos e imponentes do período colonial.

No início da década de 1940, o modernismo brasileiro encontrou na capital mineira o espaço ideal para, finalmente, chegar à arquitetura, depois de ter florescido na literatura, nas artes plásticas e na música. O visionário Juscelino Kubitschek (1902-1976), então prefeito da cidade, convidou, em 1942, o arquiteto Oscar Niemeyer, para elaborar o projeto de um centro de lazer junto ao lago artificial do novo subúrbio da cidade, a Pampulha. Quando assumiu a Presidência do Brasil (1956-1961), Juscelino deu a Niemeyer a tarefa de projetar Brasília, o que o tornou um dos mais importantes arquitetos do século.

A convite de Niemeyer, artistas importantes participaram da construção da igreja.

Cândido Portinari – O artista plástico é autor do painel externo em azulejo azul e branco, na fachada posterior da igreja, que retrata cenas da vida de são Francisco. Fez também o mural do altar principal e os 14 pequenos quadros que retratam a Via Sacra. Destaca-se o painel em cerâmica que reveste o púlpito, na parede exterior do batistério e no balcão.

Alfredo Ceschiatti – Autor dos painéis em bronze, esculpidos em baixo relevo, no interior do batistério, retratando a expulsão de Adão e Eva do paraíso. Suas esculturas acompanham sempre os grandes trabalhos de Niemeyer e estão presentes no Palácio da Alvorada, na praça dos Três Poderes e na catedral, em Brasília.

Burle Marx – Os jardins da igreja são assinados pelo maior paisagista brasileiro, cujos trabalhos também podem ser vistos no Cassino (hoje Museu de Arte da Pampulha) e na Casa do Baile. Nascido em São Paulo, em 1909, Burle Marx também foi desenhista, pintor e ceramista, entre outras atividades.

Paulo Werneck – Nas laterais da abóbada da nave, encontram-se os mosaicos em azul e branco do pintor, desenhista e ilustrador, que introduziu a técnica de mosaico no Brasil. Feitos em pastilhas, trazem desenho modernista típico da época.

Em 2005, a igreja passou por obras de recuperação e restauração. Também foi criado o projeto de iluminação das fachadas, que valoriza as formas arredondadas da construção.

Fontes: Portal do Governo de Minas Gerais

Horto Florestal Campos do Jordão

Horto Florestal Campos do Jordão

Criado em 1941, o Horto Florestal de Campos do Jordao possui 8,3 mil hectares de área preservada com uma vegetação de araucárias e coníferas. É uma ótima opção para quem quer passar o dia fazendo algo diferente das tradicionais atrações do Centro de Campos do Jordão, o Capivari. Tem churrasqueiras, lagos, bosques, área de ginástica, viveiros de plantas, duchas, capela, ciclovia, restaurante, loja de artesanato e muitas trilhas. Seu relevo montanhoso chega a 2.007 metros de altitude. A vista é ainda mais panorâmica do alto dos 12 metros da torre de madeira.Visite Campos do Jordão.

TRILHAS E CACHOEIRAS DO HORTO FLORESTAL:

Cachoeira da Gargalhada: Plana com 4,5 quilômetros,pode ser percorrida até por quem não tem lá muito preparo físico.

Trilha dos Campos: Íngreme, exige condicionamento em trekking. No final, a 1700 metros de altitude, vê-se a região coberta por araucárias.

Trilha do Rio Sapucaí: Relaxante,o trajeto alterna-se entre campos e matas, acompanhando a correnteza do rio.

Cachoeira da Celestina: Pesada,só deve ser feita por quem está habituado a esforços físicos – e junto com guias especializados. Gastam-se cinco horas para subir os 8,5 quilômetros, a 1.910 metros de altitude.

Trilha das Quatro Pontes:Tranqüila, ótima para crianças, desde que acompanhadas por adulto. Nesta caminhada há pontes pênseis sobre o Rio Sapucaí. Então, cuidado garotada!

 

Fonte: Campos do Jordão

Lagoa da Pampulha

Cartão postal de Belo Horizonte, a Lagoa da Pampulha representa, mundialmente, as propostas de modernidade dos anos 40. Turistas e moradores da capital têm contato com o conjunto de intervenções urbanísticas e construções reveladoras da interação entre a arquitetura, as artes plásticas e o paisagismo de fino gosto. O gênio criador,Oscar Niemeyer marcou profundamente o espaço urbano que se estendeu para além dos limites da cidade projetada e circunscrita ao anel da Avenida do Contorno.

Ao longo dos anos, a Pampulha assumiu sua vocação natural para o turismo e o lazer. A riqueza do complexo arquitetônico atrai milhares de turistas que veem ícones da modernidade nas curvas da Igreja de São Francisco, no Museu de Arte Moderna e na Casa do Baile, construções geradas sob as perspectivas desenvolvimentistas do prefeito da época, Juscelino Kubitschek. O projeto previa a construção de uma série de edifícios em torno de um lago artificial: um cassino, um clube de elite, um salão de danças populares, uma igreja e um hotel, que não foi construído. A obra é projetada como um conjunto em que cada elemento é visto de forma independente e autônoma. Além disso, os edifícios são pensados em estreita relação com o entorno, que fornece a moldura natural e a inspiração para os desenhos e as plantas. O centro do projeto, de acordo com a encomenda, deveria ser o cassino, que foi o primeiro edifício a ser construído.

À arquitetura de Oscar Niemeyer juntam-se a pintura de afrescos e azulejos de Cândido Portinari, as esculturas de Ceschiatti, Zomoiski e José Pedrosa. O painel de Paulo Werneck e o paisagismo de Roberto Burle Marx configuram-se uma das correntes da arquitetura moderna a serviço da beleza plástica.

Na esteira do complexo arquitetônico, incorporou-se o Aeroporto da Pampulha, construído antes mesmo da represa, e mais tarde o Campus da UFMG, a Fundação Zoo-Botânica, os estádios Mineirão e Mineirinho, entre outros.

A Lagoa da Pampulha, com 18 quilômetros de extensão, representa um belo cenário para diversas atividades como: caminhada, ciclismo, competições internacionais, queima de fogos.

Fonte: Portal Belo Horizonte