Museu do Amanhã, um novo cartão postal na cidade dos cartões postais
O Rio de Janeiro é a cidade dos cartões postais. São tantos que talvez esse seja um dos motivos pelos quais a cidade é vista como maravilhosa. Tem a Lagoa, o Cristo, Copacabana, Ipanema, o Arpoador, o Pão de Açúcar, o mar, a floresta, as favelas, o sambódromo, o Jardim Botânico, o Centro… e por aí vai. Em 2016, o Rio ganhou uma nova atração que vem atraindo milhares de pessoas, o Museu do Amanhã, que além de se tornar mais um dos vários pontos turísticos, veio para ressignificar qual é a função de um museu dentro do espaço público ou daquilo que ele oferece para as pessoas.
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A proposta de um museu que expõe aquilo que ainda está por vir se justifica pelo modo com que se vive em nossa época e também pela força com que a globalização influencia o dia a dia das pessoas. O futuro no qual as distâncias não existem já chegou. Com um clique, as pessoas vão parar do outro lado do mundo. Os avanços tecnológicos que estão por vir e a interferência do homem na natureza, desviando o curso dos rios, alterando florestas, modificando a atmosfera, tudo isso projeta um futuro que nem sempre se promete promissor sob o ponto de vista sustentável e da viabilidade para a vida humana. Portanto, um espaço que constrói o amanhã a partir das ações do hoje, acaba oferecendo ao público uma potência pedagógica gigantesca e por isso pode fazer com que as pessoas repensem seus modos de influenciar os espaços em volta.
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Além dos lugares reservados para as exposições temporárias, o Museu do Amanhã apresenta uma seção voltada para a composição do Planeta Terra, que é dividida em cinco partes:
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1 – COSMOS, que aborda uma visão de que todos os componentes presentes no universo estão interligados;
2 – TERRA, que reflete sobre “quem somos?” sob o ponto de vista biológico e de que maneira os elementos presentes na natureza contribuíram para o surgimento e manutenção das formas de vida;
3 – ANTROPOCENO, que mostra as interferências humanas no mundo e suas consequências, boas e ruins;
4 – AMANHÃS, que é a seção focada no desenvolvimento tecnológico e o que ele traz de conforto e de preço a ser pago;
5 – NÓS, que chama a atenção pela mensagem que foca em responsabilizar todas as pessoas por suas ações.
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Somos seres políticos, culturais e sensitivos. Ter um museu bem nomeio de uma metrópole nos lembrando disso certamente é uma boa notícia. Um monumento gigantesco com uma arquitetura belíssima como um grande templo da autocrítica humana. Que o Museu do Amanhã seja mais do que entretenimento, que seja também uma opção de passeio pedagógico.
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