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Galpão das Paneleiras

Moqueca e torta legitimamente capixaba têm de ser feitas em panela de barro, tradição centenária no Espírito Santo. A cerâmica em argila queimada era fabricada pelos índios ainda antes da colonização portuguesa. Esse fazer se mantém vivo graças às paneleiras, que, há várias gerações, continuam fabricando artesanalmente as autênticas panelas de barro.

Para manter viva a tradição da cultura capixaba, as Paneleiras de Goiabeiras receberam um novo galpão em novembro de 2011, construído pela Prefeitura Municipal de Vitória com repasse de verba federal do Ministério do Turismo.

O galpão tem 32 cabines, todas com bancada, armário e prateleiras individuais. O espaço é arejado e bem iluminado naturalmente. No segundo piso, existe uma lanchonete e uma área que permite aos visitantes visualizarem todo o trabalho nas cabines e ainda proporciona uma visão incrível para o mangue.

Houve poucas mudanças na produção das panelas de barro em mais de 400 anos. A feitura artesanal da panela de barro é uma das maiores expressões da cultura popular de Vitória e do Espírito Santo. A fabricação é predominantemente feminina e familiar, é um saber passado de mãe para filha há muitas gerações.

Onde fica o Galpão das Paneleiras

Endereço: Rua das Paneleiras, 55, Goiabeiras

 

Fonte: Prefeitura de Vitória

Mergulhe na história de Ilhabela

Mergulhe na história de Ilhabela

Está afim de fazer um passeio exótico em Ilhabela? Aproveite as belezas naturais e aprecie o que a natureza fez com a obra humana. Ilhabela é o maior cemitério de navios da costa brasileira, com 21 naufrágios. As embarcações naufragadas podem ser visitadas em mergulhos, dependendo das condições climáticas.

O navio afundado em data mais antiga é o cargueiro misto Crest, que naufragou em 1882 por conta de uma tempestade. Ele carregava café e sacarias e pode ser visitado hoje a 30 metros da costa, de 9 a 17 metros de profundidade. A maioria dos navios afundou no século XX, por  choque com outras embarcações e tempestades e estão a até 200 metros da costa.

Outro cargueiro misto data do século XIX.  Darth era movido a vapor e vela e carregava café pela costa brasileira, naufragando a 40 metros da costa, por erro de navegação. Seus destroços estão de 5 a 17 metros de profundidade e possuem de média a boa visibilidade submarina.

O naufrágio mais recente é do navio petroleiro Alinea P, que está a cerca de 8 Km da costa e a 300 metros de profundidade desde 1990. Ele afundou devido a uma explosão e quem se propor a conhecer o petroleiro terá uma excelente visibilidade do navio. É uma aventura e tanto poder visitar e reviver um pedacinho da nossa história.

Ilhabela conta com empresas especializadas em mergulho, com cursos para iniciantes e saídas com guias especializados. As águas claras da região favorecem a experiência de admirar a flora e a fauna marinha que tomaram conta das embarcações que estão no fundo do mar.

Texto: Renato Sostena

Parque Pedra da Cebola

Parque Pedra da Cebola

O Parque Pedra da Cebola foi inaugurado no ano de 1997, em um local onde antes ficava a Pedreira de Goiabeiras, de propriedade da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), o parque surgiu da recuperação de uma área degradada pela atividade econômica da empresa.
Antes, porém, de abrir as portas do parque para a população, era preciso dar um nome a ele. O que pouca gente sabe é que “Parque Pedra da Cebola” é apenas um nome fantasia, dado por causa da grande pedra cujos efeitos da ação da natureza a tornaram muito semelhante a uma cebola localizada no meio do parque. O nome oficial é “Parque Ítalo Batan”, em homenagem a um ex-presidente da comunidade de Ilha de Santa Maria, que, mesmo sendo cego, era muito atuante na luta pelos interesses da população do bairro.
O parque possui exemplares de Mata de Restinga e de Mata Atlântica e vegetação rupestre nativa do local, que abrigam pequenos répteis e aves. Dotado de área superior a 100 mil metros quadrados, o parque também conta com jardim oriental e um mirante, com vista para a parte do Maciço Central, o Porto de Tubarão e o Morro do Mestre Álvaro, localizado na Serra.
É um bom lugar para os pais levarem seus pequenos. Lá, existem parquinhos, lagos, um campo de futebol, além de um Centro de Educação Ambiental (CEA).

Acesso

Para chegar ao Parque Pedra da Cebola, o visitante pode seguir pela avenida Fernando Ferrari e depois entrar na rua Ana Vieira Mafra.
Outra opção de acesso é a rua João Baptista Celestino, que fica na Mata da Praia (entrada do estacionamento).

Fonte: Prefeitura de Vitória

Casa das Rosas

Casa das Rosas

No coração de São Paulo, a Casa das Rosas permanece como um marco da arquitetura de 1930, aberta ao público, oferece um local de celebração da poesia, da literatura e das artes em geral. Vale a pena explorar seus sentidos participando de palestras, cursos, exposições sentindo o perfume das rosas do jardim do casarão.

A construção foi conduzida pelo renomado arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, que desenhou sua casa em meio às casas dos grandes barões do café. Seus herdeiros viveram ali até os anos 80, quando a Avenida Paulista já não era mais a mesma; cheia de bancos, prédios comerciais e o grande fluxo de carros e pessoas.

Ameaçada de demolição, a mansão foi preservada em uma ação inédita no Brasil. No centenário da Av. Paulista, a casa foi inaugurada como Centro Cultural após reforma. Em 2004, o Espaço passou a oferecer à população de São Paulo cursos, oficinas de criação e crítica literárias, palestras, ciclos de debates, lançamentos de livros, apresentações literárias e musicais, saraus, peças de teatro, exposições ligadas à literatura, etc.

A resposta da população tem sido surpreendente. Das cerca de 8o mil pessoas que visitam a Casa das Rosas anualmente, a grande maioria é composta por frequentadores dos seus cursos e eventos literários. Sucedem-se os relatos de pessoas das mais variadas formações, idades e nível social que se iniciaram na literatura por meio dos trabalhos na Casa das Rosas.

A maioria das pessoas acha que por ter portões que ficam fechados, é uma casa que mora alguém. Mas é só abrir, entrar e aproveitar um dos centros culturais de Sampa.

Texto: Renato Sostena

 

Bosque dos Buritis Goiânia

Bosque dos Buritis Goiânia

Trata-se de um dos mais antigos e tradicionais parques de Goiânia. Abriga o Museu de Artes, o monumento à Liberdade feito pelo artista plástico Siron Franco, além de uma rica vegetação e de fauna silvestre composta por pássaros e micos que fazem do bosque seu refúgio. Serve de ponto de lazer e contemplação para milhares de visitantes. Possui dois lagos (um deles com fonte luminosa), pista de cooper, caminhos internos, mirante, parque infantil e estação de ginástica. A área interna do parque fica aberta das 8 às 18 horas (a entrada não é cobrada). Pede-se ao visitante para não alimentar os animais (pois eles recebem alimentação especial) nem jogar lixo nas dependências da unidade de conservação. Possui área de 124.800 m2.

Endereço: Entre as Ruas 1, 29, Avenida Assis Chateaubriant e Alameda dos Buritis

 

Fonte: Gov de Goiânia