Agenda

Museu de Arte da Pampulha

O Museu de Arte da Pampulha (MAP), em Belo Horizonte, é o principal centro de divulgação de arte contemporânea em Minas Gerais e uma das referências do setor no Brasil. Em seu acervo de mais de 900 obras, estão quadros de Cândido Portinari, Alberto da Veiga Guignard, Di Cavalcanti, Amilcar de Castro e Tomie Ohtake. Além de pinturas, compõem o acervo fotografias, objetos tridimensionais, gravuras, desenhos, material audiovisual e documentos.

Todo o edifício é circundado pelos jardins do paisagista Burle Marx. Logo na entrada, está a monumental escultura em bronze, intitulada Nu, de August Zamoiski. No jardim interno, mais duas estátuas decoram o ambiente: Abraço, de Alfredo Ceschiatti, e Sem Nome, de José Alves Pedrosa. Próximo à lagoa, fica a obra A Porta, de Amilcar de Castro.

O prédio onde hoje está instalado o MAP foi o primeiro projeto do arquiteto Oscar Niemeyer a ficar pronto no Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Em 1942, o então prefeito da capital mineira Juscelino Kubitschek convidou Niemeyer para desenvolver quatro edificações para a região: a igreja de São Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Iate Clube e o Cassino, hoje o prédio do museu. Obra representativa da arquitetura moderna, o prédio foi fechado em 1946, quando houve a proibição do jogo no Brasil. Chamado de Palácio de Cristal, por causa dos espelhos de cristal que revestem a parede do edifício, tornou-se MAP em 1957.

O local apresenta uma composição de espaços livres e cenográficos, o uso de perspectivas nas paredes espelhadas e um original jogo de curvas e rampas, segundo especialistas. Niemeyer descreve desta forma seu trabalho no Cassino: “Fiz o projeto em uma noite. Quando funcionava como cassino, cumpria bem suas finalidades, com seus mármores, suas colunas de aço inoxidável, e a burguesia a se exibir, elegante, pelas suas rampas”.

O desenho tem concepção inspirada no trabalho do arquiteto francês Le Corbusier, que esteve no Brasil na década anterior para a construção do prédio do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro, considerado o primeiro exemplar da arquitetura modernista no Brasil. O jovem Niemeyer trabalhou com ele no projeto carioca. Para o arquiteto mineiro Sylvio Podestá, entre as obras da Pampulha, o prédio do Cassino é a “obra máxima, pois não traz, como quase todas as outras, os conceitos que a datam como de época”.

O MAP não possui exposição permanente. O motivo é a arquitetura do prédio. Suas paredes de vidros não permitem que obras de arte fiquem expostas nas salas. A ação do sol poderia danificar telas e esculturas. Toda exposição promovida pelo MAP requer um trabalho de mudança da estrutura das salas, como a colocação de paredes falsas para bloquear a passagem da luz externa. O museu expõe uma seleção de seu acervo uma vez por ano, de acordo com o calendário de mostras temporárias.

Fonte: Portal do Governo de Minas Gerais

Museu do Inhotim

Inhotim é um lugar em contínua transformação, onde a arte convive em relação única com a natureza. Situado em Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte (MG), Inhotim ocupa uma área de 45 ha de jardins – parte deles criada em colaboração com o paisagista brasileiro Roberto Burle Marx – com uma extensa coleção botânica de espécies tropicais raras e um acervo artístico de relevância internacional.

Inhotim foi apresentado pela primeira vez ao público em setembro de 2004 e, no ano seguinte, iniciou uma agenda de visitas para atender à rede escolar da região de Brumadinho e a grupos específicos. Em outubro de 2006, com estrutura completa para sua inauguração ao grande público, a instituição abriu as portas para visitas em dias regulares, sem a necessidade de agendamento prévio.

Inhotim é uma instituição comprometida com o desenvolvimento da comunidade onde está inserida. Sua coleção botânica e acervo de arte contemporânea são utilizados sistematicamente para projetos educativos e para a formação de profissionais de áreas ligadas à arte e ao meio ambiente. Inhotim também participa ativamente da formulação de políticas para a melhoria da qualidade de vida na região, seja em parceria com o poder público ou com atuação independente.

Todas as atividades desenvolvidas no Inhotim são promovidas pelo Instituto Inhotim – uma entidade privada, sem fins lucrativos e qualificada pelo Governo Federal e pelo Governo do Estado de Minas Gerais como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

Arte Contemporânea

O acervo do Inhotim vem sendo formado desde meados de 1980, com foco na arte produzida internacionalmente dos anos 1960 até os nossos dias. Pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo e instalações de renomados artistas brasileiros e internacionais são exibidos em galerias espalhadas pelo Parque Ambiental.

Os espaços expositivos são divididos entre onze galerias dedicadas a obras permanentes, outras quatro para obras temporárias e diversas obras de arte espalhadas pelos jardins do Inhotim. Bienalmente uma nova mostra temporária é apresentada, com o intuito de divulgar as novas aquisições e criar reinterpretações da coleção, e novos projetos individuais de artistas são inaugurados, fazendo de Inhotim um lugar em constante evolução.

As galerias permanentes foram desenvolvidas especificamente para receber obras de Tunga, Cildo Meireles, Adriana Varejão, Doris Salcedo, Victor Grippo, Matthew Barney, Rivane Neuenschwander, Valeska Soares, Janet Cardiff & Gerorge Miller e Doug Aitcken. As galerias temporárias – Lago, Fonte, Praça e Mata – têm cerca de 1 mil m² cada uma e contam todas elas com o mesmo tipo de arquitetura, com grande vãos que permitem aproveitamento versátil dos espaços para apresentação de obras de vídeo, instalação, pintura, escultura etc.

Parque Ambiental
A área total do Parque Ambiental do Inhotim, em constante crescimento, está distribuída em seus dois principais acervos: Reserva Natural, com 600 hectares de mata nativa conservada, e o Parque Tropical, com 45 hectares de jardins de coleções botânicas e cinco lagos ornamentais que somam 3,5 hectares de área.

O parque tem como diretrizes a conservação dos remanescentes florestais pertencentes aos biomas Mata Atlântica e Cerrado; resgate, ampliação e manutenção de coleções botânicas; emprego de técnicas sustentáveis de manejo; elaboração e desenvolvimento de programas socioambientais.

Atualmente são cultivadas, no jardim do Parque AmbiJardim, mais de 3.000 espécies de plantas. Entre as coleções botânicas de maior destaque, estão: cicas e sagus (Cycadaceae); nolina (Liliaceae); jerivás, butiás, tamareiras, macaúbas, babaçu (Palmae); zâmia (Zamiaceae).

Ações Educativas
Entre os programas do Educativo Inhotim, destaca-se o ‘Laboratório Inhotim, Brumadinho’. O programa promove o conhecimento da arte por jovens da rede escolar de Brumadinho e cidades vizinhas e fomenta a interação dos participantes com a produção artística contemporânea presente no museu, assim como com as diferentes manifestações da cultura local.

Através da ação educativa existente no museu, cerca de 1000 alunos das redes particular e pública de ensino de Brumadinho e da Grande Belo Horizonte visitam Inhotim toda semana. Os programas educativos promovem uma série de ações para aproximar a sociedade dos valores da arte, do meio ambiente, da cidadania e da diversidade cultural, atuando em duas frentes – Arte Educação e Educação Ambiental.

O Inhotim também oferece ao visitante um programa de visita em horários e locais preestabelecidos. A visita temática consiste em proporcionar um encontro entre o educador e o visitante para discussão sobre artistas e obras de arte do acervo. A visita temática propõe um recorte conceitual das obras em exposição, e pode ter como pontos de partida uma galeria, um artista, ou um roteiro específico dentro do parque. Com duração média de 1h acontece de quinta-feira a domingo nos seguintes 10h30, 13h30 e 15h.

A visita panorâmica consiste em proporcionar uma visão geral sobre a dinâmica do museu. Ao percorrer uma área do parque, a visita dá ênfase ao projeto paisagístico e às obras dispostas nos jardins de Inhotim. Com duração média de 1h30, a visita panorâmica acontece aos sábados, domingos e feriados às 11h e 14h. O ponto de partida é a recepção de Inhotim.

Ações sociais
Inhotim acredita que seu papel na comunidade extrapola a esfera de agente cultural e que é necessário criar e potencializar estratégias de desenvolvimento local, preservação do patrimônio e do meio ambiente, geração de renda, turismo, educação, esporte, saúde e infra-estrutura de Brumadinho.

Por meio da Diretoria de Cidadania, Inclusão e Ação Social, a instituição participa ativamente da formulação de projetos para a melhoria da qualidade de vida na região. Em 2008, o Inhotim, em parceria com mais de 30 representantes culturais, bandas, grupos musicais, músicos independentes, associações e estabelecimentos culturais de Brumadinho, criou o projeto ‘Brumadinho: uma cidade musical’. O programa promove a potencialização das ações que envolvem a música e as manifestações culturais da cidade. Um bom exemplo é o Coral Inhotim Encanto e a Iniciação Musical desenvolvidos com as quatro bandas existentes no município.

Os Corais Inhotim Encanto Infantil, Juvenil e Adulto reúnem 100 pessoas, moradoras do município de Brumadinho, e é uma parceria entre o Inhotim, Fundação Madrigal Renascentista, Prefeitura de Brumadinho e a Corporação Musical Banda São Sebastião.

Gastronomia
Em Inhotim, os visitantes contam com várias opções de alimentação, que vão de lanches rápidos a pratos mais elaborados.

O Restaurante Inhotim possui um ambiente agradável e integrado aos jardins e ao acervo de arte contemporânea da instituição. O cardápio é formado por um excelente e variado bufê de saladas, pratos à lá carte, extensa carta de vinhos, além de uma mesa de sobremesas com doces diversos.

Idealizado pelo designer Paulo Henrique Bicalho, o Ganso, o bar do Inhotim é um espaço agradável para tomar um drink com os amigos e apreciar a deliciosa culinária internacional. No cardápio, pratos à lá carte, drinks, petiscos e lanches mais leves.

O Bar é uma verdadeira galeria de arte com peças assinadas por renomados designers brasileiros, iluminação especial e ambientação que remete aos anos 50 e 70.

As lanchonetes do Inhotim estão localizadas na Galeria Fonte, Galeria True Rouge, Galeria Janet Cardiff & George Bures Miller e próxima à Galeria Rivane Neuenschwander. No menu, sanduíches, salgados, cachorro quente, pão de queijo, suco, refrigerante, etc.

Localizada no Centro Educativo Burle Marx, a cafeteria é o ambiente ideal para saborear um delicioso café da manhã, servido sempre aos finais de semana. Os coquetéis de café são especialidades da casa, que também possui diversas opções de bebidas quentes e geladas, sanduíches, salgados e doces.

Informações Gerais
Horário de visitação

Quintas e sextas-feiras, das 9h30 às 16h30

Sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30

Localização

Inhotim está localizado no município de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte (aproximadamente 1h15 de viagem). Acesso pelo km 500 da BR-381 – sentido BHSP. Pode-se chegar ao Inhotim também pela BR-040 (aproximadamente 1h30 de viagem). Acesso pela BR-040 – sentido BH-Rio, na altura da entrada para o Retiro do Chalé.

Fonte: Portal do Governo de Minas Gerais

Praia do Julião

Praia do Julião

Entre as praias da Feiticeira e Praia Grande, a pequena e escondida Praia do Julião, de areias finas e brancas, tem acesso por trilha de 300 metros a partir da estrada ou pela Praia Grande por meio de um caminho nas pedras.