O nosso país possui uma das mais ricas e diversas expressões artísticas e culturais do mundo. O Brasil é um país que sempre se mostrou também por acordes. Ao longo do tempo, composições registraram a história e passearam por lugares que ainda recebem visitantes dispostos a apreciar o que há de melhor na arte por meio das vozes que sempre cantaram a alegria e a tristeza de um povo, em vários ritmos.

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Dos grupos que ajudaram a formar o que hoje se entende por MPB, o Clube da Esquina é um dos mais lembrados. Os amigos Milton Nascimento, Lô Borges e Fernando Brant transformaram o pacato jeito mineiro de ser em poesia. E foi no Bar do Museu Clube da Esquina, em Belo Horizonte, onde tudo começou. O lugar ainda funciona e oferece aos visitantes da capital mineira a possibilidade de apreciar uma boa cerveja ao som das canções do passado e as do presente, com os novos talentos que se apresentam ao vivo no local.

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Clube da Esquina

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Bar Museu Clube da Esquina

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“Alguma coisa acontece no meu coração / Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João”. Quando Caetano Veloso compôs “Sampa”, a intenção era homenagear a maior cidade brasileira. No entanto, o presente acabou se estendendo também aos turistas que buscam em São Paulo o seu potencial como um dos maiores celeiros culturais da América Latina. Se os grandes festivais dos anos 60 e 70, que aconteciam por ali, fizeram a MPB ganhar o país inteiro, os arredores das avenidas citadas na famosa canção reúnem um complexo de atrações cheio de bares, teatros, casas de show e boates. Quando se cruza a famosa esquina é comum o turista não resistir e cantarolar baixinho o trecho da letra que todos sabem de cor.

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Caetano Veloso

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Esquina da Avenida Ipiranga com a São João

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O samba de Noel Rosa, quando desceu os morros cariocas para passear por Ipanema, trouxe o inesperado, criando ali a Bossa Nova. Tom Jobim e seu parceiro Vinícius de Morais são os responsáveis pela música brasileira mais conhecida no mundo: Garota da Ipanema. Esse novo ritmo, uma espécie de samba mais calmo, que corre na velocidade das ondas dos fins de tarde, influenciou vários artistas internacionais. Ipanema, o bairro carioca, não envelhece. Seja por sua praia, seus teatros e cinemas ou por conta dos blocos de carnaval, é uma das áreas do Rio de Janeiro que mais atrai turistas do mundo todo.

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Tom Jobim e Vinícius de Moraes

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Ipanema, Rio de Janeiro

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Um dos movimentos mais marcantes da MPB foi a Tropicália. A riqueza estética dessa expressão de arte influenciou não só a música como todas as demonstrações artísticas de sua época. Com frequência, todas as cores e adversidades do povo nordestino eram cantadas e contadas. Quem passeia pela cidade de São Luís, percebe em cada canto tudo o que já foi musicado por nomes como Maria Bethânia, Elba Ramalho, Gilberto Gil e outros nomes. A capital do Maranhão é uma instalação artística e cultural localizada bem no meio de belíssimas paisagens naturais.

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Tropicalistas

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São Luís, Maranhão

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A MPB é feita para quem gosta de colocar o bloco na rua. É por isso que o capixaba Sérgio Sampaio, tido como “maldito” junto com Tim Maia e Raul Seixas, ainda pode ser sentido pelas ruas do Centro Histórico de Vitória. Bares com samba ao vivo, festas em casarões centenários e festivais de teatro e cinema mantêm vivo o pulso cultural da cidade onde Sérgio passou e é como se estivesse ali até hoje.

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Sergio Sampaio

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Centro de Vitória

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 Música Popular Brasileira é feita para ser ouvida, mas ainda assim é pouco. Os ouvidos somente não dão conta, por isso ela desce para o coração. De norte a sul do Brasil, em cada um desses lugares, a cultura feita por gente simples permanece viva e atravessa gerações. Independente da região ou do sotaque, em cada canto por onde a história da MPB passou e ainda passa, sempre haverá alguém esperando a banda passar cantando coisas de amor.

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A Rede Bristol comemora o Dia da Música Popular Brasileira oferecendo qualidade e custo benefício, além da melhor opção de hospedagem em todas essas cidades.

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Novos Baianos