Museu Calmon Barreto

Museu Calmon Barreto

O Museu Calmon Barreto foi criado em 1996 para abrigar e divulgar a obra do artista araxaense que se notabilizou como desenhista, pintor, escultor, gravador e escritor. Possui em torno de 300 ítens e é, no país, o museu com o maior número de obras de artes de um só artista.

Calmon Barreto (1909 – 1994) deixou Araxá aos 12 anos para estudar e fazer carreira no Rio de Janeiro. Trabalhou na Casa da Moeda onde obteve o tíulo de Mestre Gravador. Foi aluno da Escola Nacional de Belas Artes e, anos depois, passou a integrar sua equipe docente. Como artista participou de vários Salões Nacionais de Belas Artes, recebendo prêmios em diversas categorias. Um destes concedeu-lhe uma viagem à Europa, onde aperfeiçoou sua ténica em pintura. No Rio de Janeiro trabalhou também como ilustrador de conhecidas revistas e jornais brasileiros. Viveu um perído em Cabo Frio (RJ) quando pintou diversas marinhas.Em 1968 retornou a Araxá e, a partir de então, passou a se dedicar ao estudo da história local e da paisagem regional. Seguindo estes temas produziu inúmeras obras em pintura, desenho e escultura.

Biografia

Calmon Barreto
¤ 1909 – † 1994
Calmon Barreto nasceu em Araxá, em 1909. Ainda um menino de onze anos, deixou os sertões do Triângulo Mineiro e foi em busca de conhecimentos na antiga capital, Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1967. Na Casa da Moeda deram-se seus primeiros estudos de Arte. Lá, aprendeu o desenho e a gravura em aço. Breve estaria criando uma série de moedas (as chamadas vicentinas) lançadas em circulação em todo o país. Aos 14 anos, iniciou os estudos na Escola Nacional de Belas Artes, especializando-se em desenho e escultura. Depois de obter as premiações preliminares do Salão Nacional de Belas Artes conquistou, em 1929, o grande prêmio de viagem.

Nos dois anos seguintes, cursou Escolas de Arte em Roma e peregrinou pelos museus de toda a Europa. Retornando ao Rio de Janeiro, passou a colaborar com as principais revistas e periódicos da Capital, criando cerca de mil e quinhentas ilustrações de contos, crônicas, livros etc. Também executou um grande número de esculturas, medalhões, camafeus. O monumento dedicado aos “Heróis da Laguna e Dourados” na Praia Vermelha é constituído por várias peças suas; a sede do Banco de Crédito de Minas Gerais possui grandes baixos-relevos de sua autoria.

Em 1942, retornou à Escola Nacional de Belas Artes como professor de”Desenho do Modelo Vivo” e, em 1951, defendeu tese para a cadeira de “Anatomia e Fisiologia Artística”, tornando-se Professor Titular. Por quatro anos assumiu a Direção da Escola, tendo se aposentado em 1967. Ainda na década de sessenta, pintou mais de uma centena de paisagens marinhas de Cabo Frio. A volta à Araxá se deu logo após sua aposentadoria. A partir daí, sua participaçção no desenvolvimento cultural da sociedade araxaense foi considerável. Criou uma série de pinturas de grande porte, relativas à história da criaçção da cidade; pintou os vastos campos das redondezas, sempre com a presença dos animais típicos da região; executou painéis de temáticas variadas; esculpiu grandes blocos de mármore e outros tipos de pedras, criando esculturas com temas regionais. Em colaboração com os jornais da cidade, publicou muitos contos de sua autoria.

Em 1989 publicou o livro de contos “Araticum”. A família guarda outros contos inéditos para futura publicação. Calmon Barreto faleceu no dia 09 de junho de 1994.

Em 1984 a cidade dedicou o seu nome à ” Fundação Cultural Calmon Barreto.”

Fonte:  Museu Calmon Barreto

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